Houve tempo em que os livros escolares ensinavam que, no verão, o correto seria usar roupa clara e arejada. Certo? Hoje em dia, nem tanto. É fato que os tecidos naturais, com fibras leves e cores claras nos fazem sentir mais confortáveis ao Sol. Mas, quando é preciso andar na rua durante o dia, para se proteger dos raios UV, que estão chegando à terra em índices alarmantes, a história é outra. Quanto mais fechada é a trama do tecido, e mais escura é a cor, maior é a proteção. Mas é impossível suportar tudo isso, no calor de mais de 40 graus. Ainda bem que os cientistas iniciaram pesquisas para encontrar formas de proteger as pessoas dos danos causados pela exposição aos raios, sem tanto sacrifício. Nessa busca, surgiram os cremes protetores, sem os quais, hoje, os mais ajuizados não saem de casa.
Na Austrália, após grande parte população apresentar doenças de pele, uma política de saúde pública foi criada, incentivando o desenvolvimento de novos métodos de proteção. Foi assim que em 1996 surgiu o primeiro conceito de roupa com protetor solar. Hoje existem no mercado dois tipos de tecido que prometem proteger a pele dos raios UV: um deles é fabricado com fios de dióxido de titânio; e outro, o tecido de fibra comum ao qual é adicionado um elemento protetor. Ao primeiro, é garantida a permanência do protetor mesmo após infinitas lavagens, o que não acontece, no caso do segundo.
Apesar da tecnologia avançada, está comprovado que nenhum produto, sozinho, bloqueia totalmente a radiação; as pessoas claras ou com doenças de pele desencadeadas pelo sol, as crianças e os idosos, mesmo usando o tecido apropriado, não devem ficar expostas ao sol sem usar outros mecanismos de proteção como filtro solar e chapéu.
Apesar do uso do tecido com protetor ser a melhor indicação para todos que precisam se expor ao sol, o alto custo do material e a dificuldade de encontrá-lo impossibilitam que a grande maioria tenha acesso a ele e o uso acaba restrito a uma minoria de maior poder aquisitivo ou mais esclarecida.
Nas lojas tradicionais poucas são as que oferecem o produto. Para quem está habituado a fazer compras em lojas virtuais fica mais fácil encontrar peças de roupa para qualquer idade; até mesmo os bebês estão garantidos. Já os acessórios fabricados com o novo tecido, como camisetas, chapéus e bonés são mais fáceis de encontrar.
Enquanto isso, o melhor é continuar usando e abusando dos cremes com filtros e respeitando, dentro do possível, o horário determinado para atividades ao Sol.
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