Escolhida a escola dos filhos, de preferência uma cuja filosofia mais se aproxime do pensamento familiar, é hora dos pais revisarem algumas regras de boa convivência com a instituição onde eles passarão grande parte do seu dia.
Por necessidade de trabalho os pais delegam à escola não só a instrução, mas também, a educação de seus filhos. Para que este objetivo seja alcançado é preciso que haja uma relação de confiança, troca e consideração mútua entre a família e a escola. Cabe aos pais estimular no estudante, o respeito às regras da escola, da mesma forma que o incentivam a cumprir as regras familiares. Desta forma, ele está sendo preparado para o respeito às regras maiores da sociedade.
Os pais de crianças nos primeiros anos escolares mostram-se mais ansiosos com os resultados da aprendizagem e costumam interferir no processo, atitude que muito mais atrapalha do que auxilia o aluno. Demonstrar confiança nas atitudes do filho e colocar-se à disposição para ajudá-lo, em caso de necessidade, nas tarefas escolares levadas para casa é uma atitude saudável, pois mostra ao filho que ele não está sozinho nessa jornada. Participar das atividades da escola e atender, sempre, ao chamado do professor deve ser prioridade da família. Desta forma é mais fácil evitar notícias desagradáveis ao final do período.
Os repetentes
Infelizmente, o índice de repetência escolar, no Brasil, é bastante alto. Sendo assim, neste início de ano, inúmeras famílias terão que enfrentar essa realidade. Muitas crianças e jovens repetentes demonstram sentimento de frustração e derrota com a volta às aulas. Os pais precisam mostrar para o estudante que a responsabilidade desse resultado não cabe unicamente à escola, embora algumas delas cometam falhas na comunicação com a família. Também ocorre que alguns pais minimizam a importância de sua participação no rendimento escolar. Quanto ao estudante, muitos são os fatores que podem levar à repetência: desde dificuldade real de aprendizagem à falta de interesse pelos estudos. Neste início do ano escolar, uma conversa franca entre família e escola pode ser vital para que 2011 seja mais produtivo para o aluno e mais feliz para todos.
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