terça-feira, 22 de novembro de 2011

NITERÓI: UMA HISTÓRIA QUE COMEÇOU HÁ 438 ANOS: POR UMA NITERÓI MAIS FELIZ (5)

“Niterói já não é mais a mesma” falou Juarez Soares, nascido e criado na cidade. “Para que ela volte a ser a Cidade Sorriso, muita coisa precisa mudar. Niterói cresceu de forma desordenada e todos os nossos problemas começaram aí. Precisamos resolver, com urgência, a questão da segurança pública e do trânsito” afirma. Cristina Batista, moradora do Ingá, também se preocupa com a segurança pública. Seu desejo é “ver mais policiais coibindo os frequentes assaltos e roubos nas ruas”. Luiza Martins é cabeleireira e antes do trabalho leva de ônibus, o filho de 4 anos para a escolinha. Ela diz que Niterói precisa “melhorar o transporte coletivo. Como está, é desconfortável e perigoso para o passageiro.” Leandro Silva trabalha no Centro e passa todas as manhãs pela Praça da República. “É uma pena que uma praça tão bonita esteja abandonada. Quando passo mais cedo vejo pessoas dormindo no monumento. Fica muito sujo e com mau cheiro” lamenta-se o rapaz. Izabel Muniz é representante de laboratório e circula pelas ruas da cidade. A queixa dela são as calçadas: “gostaria que as calçadas não tivessem tantos buracos e ressaltos. Se não é fácil andar puxando minha malinha imagino uma pessoa com cadeira de rodas”, ponderou. As praias de Icaraí e Charitas também foram lembradas. Renato Martins diz que “a orla da baía está muito maltratada; é preciso organizar o comércio local, proibindo improvisações grotescas. Como atrair um turismo de qualidade se não garantimos um mínimo de conforto e segurança na cidade?”, indaga o rapaz.
Em seu 438 anos, Niterói merece mais. Não só para atender a sua vocação turística, mas principalmente para dar a sua população que paga, desde 2004, o maior IPTU do Estado, uma melhor qualidade de vida.
Foto: Praça da República
Imagem: Rafael Sardenberg

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