Os cães na sociedade moderna deixaram de ser considerados apenas como os melhores amigos do homem, para se transformarem em grandes aliados nas terapias, trazendo benefícios para a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
Pesquisas comprovam a utilidade – e, na maioria dos casos, o sucesso – do animal como co-terapeuta, no tratamento de doentes psíquicos que não se comunicam, crianças hiperativas ou agressivas, portadores da síndrome de Down, pacientes de Alzheimer, pacientes com problemas neurológicos, deficientes físicos e para as pessoas da terceira idade.
A simples presença do animal de estimação pode reduzir a pressão sangüínea, o que justifica o alto índice de sobrevivência de donos de animais um ano depois de terem sido vítimas de ataque cardíaco. Na Europa, 30% das terapias de recuperação utilizam animais.
Nos Estados Unidos, existe um programa em que cães e gatos oferecem conforto a pacientes terminais de Aids. A presença de animais repercutiu também na melhoria do ambiente de trabalho nas enfermarias, beneficiando toda a equipe médica.
No Brasil, a atividade assistida que envolve o cão com seu condutor em atividades sociais, distração, recreação e integração, visando o bem estar e a melhora da qualidade de vida do paciente, está sendo desenvolvida por alguns profissionais e vem demonstrando sua eficácia nas áreas de fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional, enfermagem e pedagogia.
Sobretudo, utilizar o cão como motivador torna o processo terapêutico e educacional mais efetivo e prazeroso, para o paciente e também para seu tratador.
Glauber Leal Martins
Médico Veterinário
CRMV-RJ 9658
www.vethelp.cjb.net
Imagem: hospitalespiritualdomundo.blogspot.com
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