Algumas raças puras possuem doenças de maior ocorrência quando comparadas a outras de acordo com dados estatísticos proporcionais a quantidade de cães de cada raça. Em alguns cães conseguiu-se provar um determinado padrão de hereditariedade, noutros, sabe-se que existe uma predisposição racial (raças com um risco maior para o aparecimento de determinada doença).
A reprodução indiscriminada, como cruzamentos entre cães da mesma linhagem, faz com que as raças mais populares tenham uma lista mais extensa de doenças hereditárias.
São exemplos de doenças hereditárias a displasia coxo-femural (que é de todas a mais frequente) em raças grandes e gigantes; doenças endócrinas e dermatológicas nos Poodles; a doença intervertebral nos Teckel; a síndrome dos braquicéfalos nos Pugs e Bulldogs; a displasia do cotovelo em Labradores e Golden Retriever; a urolitíase por uratos no Dálmata; a cardiomiopatia dilatada nos Boxer e a mielopatia degenerativa nos Pastores Alemães.
A frequência das doenças hereditárias pode ser reduzida através de boas práticas de reprodução por parte dos criadores. É necessário identificar a doença o mais cedo possível, nos animais afetados, e reconhecer portadores da doença (pais e irmãos), de forma a não utilizá-los na função de reprodutores.
Os criadores devem ser informados sempre que um animal manifestar uma doença hereditária. Os dados devem estar disponíveis pelo criador de forma a que qualquer novo proprietário possa exigir tal informação. Cabe aos proprietários e futuros proprietários dos animais exigir aos criadores estas informações.
Glauber Leal Martins
(21) 2611-0303
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Imagem: zazzle.pt
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