Melasma é uma dermatose comum que leva a uma alteração da cor da pele, resultante da hiperatividade melanocítica local epidérmica por meio de um processo químico complexo mas que envolve principalmente os melanócitos.
Os melanócitos são células importantes, responsáveis pela pigmentação da pele e dos pêlos, estão localizados na camada basal da epiderme ocasionalmente na derme.
A palavra melasma é derivada do grego “melas” que significa negro. Trata-se de uma mancha acastanhada, em áreas foto expostas, especialmente na face, fronte e têmporas, e mais raramente no nariz, pálpebras e mento. Seu acometido ocorre principalmente em mulheres de 30 a 50 anos, sendo que raramente acontece em homens.
A etiologia da doença reúne inúmeros fatores envolvidos com influência genética, exposição à irradiação ultravioleta, gravidez, menopausa, terapias hormonais, anticoncepcional oral, cosméticos e outros. Sendo que a exposição ao sol e a predisposição genética ganham maior destaque.
Os resultados no tratamento dependem muito da avaliação e de sua extensão e profundidade, podendo ser superficial (epidérmico) ou mais profundo (dérmico). Na maioria das vezes apresenta-se misto.
O tratamento é feito de substâncias despigmentantes, aplicadas na pele associadas na maioria das vezes com ácidos (peeling) que provocam a renovação celular da pele.
É conhecido que a principal forma de prevenção e manutenção dos resultados no tratamento é por meio de proteção contra a irradiação uv e mormaço podendo ser realizado com o uso de bloqueadores solares e barreiras como chapéu, óculos, sombrinhas e outros.
Está chegando uma boa estação para tratar da pele sem medo, pois o inverno é a melhor época do ano para se usar ácidos para que a pele fique mais viçosa e iluminada dando aspecto de jovialidade.
Maria José Nascimento
Esteticista membro do Colégio Brasileiro de Estética e Cosmetologia
Pós - graduada em Estética e Cosmetologia. Tel.: (21) 2611-5503/9777-3377
Imagem: espacodepatologia.blogspot.com
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