Os bancos e as empresas que pegarem dinheiro emprestado no exterior por menos de dois anos pagarão Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, com o objetivo de reduzir o ingresso de dólares de curto prazo no Brasil e evitar a valorização excessiva do real. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida não afeta investimentos na produção, pois são operações de prazo mais longo. A medida torna menos lucrativo aproveitar a diferença de juros entre o Brasil e os países desenvolvidos para trazer dólares.
Na semana passada, o ministro anunciou aumento de 5,38% para 6% na alíquota do IOF para empréstimos tomados no exterior com prazo de 360 dias (o que agora foi ampliado para 720 dias). Antes, o IOF era 5,38% e incidia para empréstimos externos tomados por 90 dias.
O ministro informou que as decisões são tomadas aos poucos, com o cuidado de não interferir demais na economia. “Tomo a medida e vejo o resultado, pois não queremos comprometer investimento para que a economia não tenha retração”, afirmou.
Mantega avaliou que há uma excessiva liquidez de crédito no mercado internacional por causa das políticas expansivas que veem sendo adotadas pelos Estados Unidos e Europa. “Está sobrando crédito barato”, avalia.
Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Imagem: benzinga.com
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