domingo, 11 de setembro de 2011

LABORATÓRIO LANÇA POMADA PARA LEISHMANIOSE CUTÂNEA

Farmacêuticos pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, desenvolveram uma pomada para tratar as lacerações causadas pela leishmaniose cutânea, com subvenção da Finep. O medicamento inovador, feito com fruto da biodiversidade brasileira, é uma alternativa ao tratamento atual, que apresenta mais efeitos colaterais.
Todos os anos, mais de dois milhões de pessoas de 88 países contraem leishmaniose. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a epidemia parasitária está entre as seis maiores da atualidade. A forma cutânea representa mais de 75% dos casos e provoca graves feridas e deformidades na pele e nas cartilagens. São 350 milhões de pessoas expostas ao mosquito transmissor, das quais 12 milhões são brasileiros.
A leishmaniose é uma das “doenças negligenciadas” pela indústria farmacêutica internacional, que atingem às populações pobres da África, Ásia e América Latina. A leishmaniose cutânea é menos grave do que a visceral, mas o tratamento tradicional de ambas pode levar o paciente à morte.
Fonte: Secom.

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