Durante os três primeiros séculos de nossa era, os cristãos não comemoravam o nascimento de Jesus Cristo. Foi o Papa Júlio I, no século IV, que estabeleceu dia 25 de dezembro para as celebrações natalinas. Desde seu início, as comemorações incluíam canções que surgiram devido aos esforços católicos de fazer frente à música pagã.
Segundo fontes históricas, o presépio, um dos maiores símbolos religiosos do Natal, surgiu no ano de 1223, na Itália. As peças foram moldadas em argila por São Francisco de Assis para explicar às pessoas mais simples o significado do nascimento de Jesus. No local teria sido celebrada a missa de Natal o que se tornou uma tradição italiana. A celebração da Missa do Galo e o costume de montar o presépio nas casas de famílias se popularizaram na Europa a partir do século XVIII e, logo em seguida, se espalharam por outras regiões do mundo.
Outro símbolo marcante é a árvore de natal. A primeira árvore iluminada nos moldes da atual surgiu na Alemanha no século XVII; na França e na Inglaterra ela chegou no século XIX. Em 1912, na cidade de Boston, Estados Unidos, as mais importantes praças foram decoradas com árvores iluminadas, o que levou outros países a adotarem a idéia.
A guirlanda simboliza a vida eterna e a paz. Para os antigos romanos oferecer ramos de plantas e flores favorecia a saúde. Segundo a lenda, ao colocar a guirlanda na porta as pessoas que passarem por ela atrairão sorte para si.
O presente nos remete à visita dos três reis magos, que levaram oferendas ao menino Jesus. Por isso, presenteamos os familiares e os amigos, para demonstrar nossa afeição. Colocar os presentes debaixo da árvore começou durante o reinado de Elizabeth II, no século XVI. Ela promovia festas natalinas e como recebia muitos presentes era impossível receber todos diretamente. Assim, foi adotado o sistema de colocá-los debaixo da árvore montada no jardim do palácio.
A figura do Papai Noel, segundo alguns estudos, foi inspirada no bispo Nicolau, nascido na Turquia no ano 280 d.C. Ele costumava ajudar os mais pobres deixando sacos de moedas próximos às chaminés de suas casas. Nicolau foi canonizado pela igreja católica e a associação de sua imagem ao Natal ocorreu na Alemanha e se espalhou pelo mundo.
Imagem: Rafael Sardenberg
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