Na Comissão de Educação do Senado Federal foi aprovado um projeto de lei incumbindo a escola de “criar medidas de prevenção à agressão”. O assunto é grave e deve ser discutido, com responsabilidade, em todos os espaços incentivando a sociedade a colaborar na busca de soluções. A Comissão de Educação da Alerj, presidida pelo deputado Comte Bittencourt, tem sido um permanente ponto de encontro dessas discussões. O bullying já esteve na pauta e a conclusão, nas palavras do deputado, foi que: “A violência nas escolas sempre existiu e cresce sustentada pela violência da própria sociedade e pela desconstrução da estrutura das escolas, principalmente da rede pública. Temos quatro leis estaduais em vigor e mais duas em tramitação aqui na Casa sobre o tema. Mas quem comete a maior violência contras os alunos são os governos, que destroem os projetos pedagógicos e investem pouco em Educação” afirmou Comte.
Não desmerecendo a iniciativa do senador Gim Argello, autor do projeto, é bom lembrar que a escola, ou seja, os professores, principalmente os da rede pública, já lutam contra o bullying, há tempo. Mas, em escolas sem espaço, muitas vezes com pátios minúsculos para o número de alunos, sem biblioteca, sem quadra de esportes e com falta de professores em várias disciplinas, dar fim ao bullying é quase pedir um milagre. Se bem que, com os salários que recebem, os professores já sobrevivem por um “milagre”, pode ser que eles consigam mais esse.
Imagem: bullying.med.br
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