Nem a chuva que caiu de forma insistente durante a tarde/noite do dia 31 esfriou o ânimo de quem desejava virar o ano em Copacabana. Segundo a Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro) a festa de Réveillon reuniu cerca de 2 milhões de pessoas na orla da praia. Foram 16 minutos sob o espocar dos fogos que iluminaram o céu carioca. Nem só da terra a multidão acompanhava o espetáculo; no mar, transatlânticos fizeram fila para que seus passageiros apreciassem a festa que fez jus ao prêmio internacional World Travel Guide, como maior réveillon do mundo.
Com o aumento do público, aumentaram também os atendimentos nos postos médicos. Na passagem para 2011 foram 861 atendimentos e 19 remoções para unidades municipais; no réveillon desse ano os números subiram para 1705 atendimentos e 93 remoções. A maioria dos pacientes teve cortes nos pés e nas pernas ou intoxicação.
No ano em que a festa celebrou a sustentabilidade, mensagens de paz e de conscientização eram anunciadas durante a queima de fogos.
Mas a passagem do ano não foi de festa para todos. Na cidade de Nova Friburgo a população volta a se preocupar com o nível das águas do rio Bengalas. A chuva forte que cai desde ontem (31) na serra deixou a defesa civil em alerta. No fim da tarde de hoje (1º) as sirenes foram acionadas para que os moradores das áreas de risco das localidades de Conselheiro Paulino, Córrego Dantas e Campo do Coelho deixassem suas casas.
E pensar que essas pessoas ainda não se recuperaram das perdas ocorridas em 11 de janeiro passado...
Imagem: montagem por Rafael Sardenberg
Imagem: montagem por Rafael Sardenberg
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