Apesar da delegação brasileira nas Olimpíadas de Pequim ter sido a maior da história dos Jogos Olímpicos modernos, com a participação de 277 atletas, o resultado, como sempre, decepcionou. O povo esperava mais da participação de seus atletas e, com isso, reclama da falta de investimento no esporte no Brasil.
É perceptível a falta de investimento esportivo no país, em relação a países como Estados Unidos, Rússia e China, que são grandes potências olímpicas. Acredito que o aumento do investimento seja um dos fatores que possa auxiliar na obtenção de melhores resultados. Mas não é fator único: outra questão que atrapalha é a pressão por resultados. Os próprios comentaristas esportivos brasileiros transformam certos atletas em heróis, influenciando o povo a ter esperança neles. Às vezes, alguns desses atletas não aguentam a grande pressão psicológica, errando em momentos decisivos. A parte emocional dos atletas, portanto, precisa ser mais trabalhada, para que os resultados do país melhorem nessa competição, que é a mais importante para os atletas de todo o mundo.
Outro fator que ajudaria muito seria levar o esporte a sério, em todas as escolas públicas do Brasil. A Educação Física deveria ser estimulada e os professores capacitados para descobrir o talento e desenvolver a potencialidade dos alunos ou então, encaminhá-los para um lugar onde essa potencialidade possa ser desenvolvida. Numa pequena quadra os alunos podem aprender o futsal, o basquete, o handebol e o Vôlei. Entretanto, para desenvolver esses projetos, os professores precisam ser valorizados.
Os próximos Jogos Olímpicos serão os de Londres-2012 e depois, será a vez do Rio-2016. Para fazer o belo papel que fez a China, superando pela 1ª vez na história das Olimpíadas o número de medalhas de ouro da potência esportiva que são os Estados Unidos, defendo que já passou da hora de começar essa preparação, séria, com investimento forte, nos jovens que poderão ser os atletas do país em 2016.
Na foto: projeto social esportivo
Imagem: eventosadesta.blogspot.com
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