Ameaçada pelas tropas de Napoleão Bonaparte, a família real mudou-se para o Brasil e o Rio de Janeiro tornou-se sede do governo. A cidade recebeu benfeitorias, uma delas foi o Jardim Botânico. O Príncipe Regente D. João criou o Jardim para aclimatar as especiarias que vinham da Índia, em junho de 1808. Em outubro do mesmo ano foi transformado em Real Horto recebendo inúmeras plantas das ilhas Maurício, entre elas a Palma Mater, mais conhecida como Palmeira Imperial. Após a coroação de D. João VI passou a se chamar Real Jardim Botânico. Durante o reinado de Pedro I, em 1822, foi aberto à visitação, e já recebeu visitantes importantes, entre eles, a Rainha Elizabeth II do Reino Unido e Albert Einstein. O Jardim Botânico foi tombado em 1937 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1992 foi definido pela UNESCO como Reserva da Biosfera e em 1999, como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
Imagem: Rafael Sardenberg
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