A alimentação ideal deve suprir a necessidade em grandes famílias de nutrientes cujas proporções respectivas variam de acordo com a idade, porte, atividade física e o estado de saúde do animal.
Existe uma grande discussão sobre a escolha da utilização de uma dieta caseira ou uma de origem industrial. Nada impede que o animal se alimente apenas com preparados caseiros, porém, as rações industrializadas surgiram para dar melhor equilíbrio nutricional à dieta dos animais, garantir a receptividade e aceitação àquele alimento, melhorar os processos de conservação e limitar a oxidação dos alimentos, e adaptar o alimento à grande diversidade de raças, portes e necessidades nutricionais específicas.
Ao contrário do ser humano, o cão não procura a diversidade alimentar, por isso recomendamos que o mesmo alimento seja mantido durante o máximo de tempo possível. Se a mudança na alimentação não é feita para substituir um alimento por um de melhor qualidade, pense bem antes de mudar, tal alteração pode constituir uma fonte de perturbação no âmbito digestivo. Para evitar diarréias e permitir que os intestinos se adaptem, passe de um alimento para o outro gradativamente, num intervalo de pelo menos 3 a 5 dias.
Vale sempre a pena fracionar as porções (uma pela manhã, outra à noite) e não é recomendada uma alimentação apenas por dia, principalmente para cães de porte grande ou gigante, devido ao maior risco de torção gástrica.
O cão não é seu saco de lixo, portanto não lhe dê suas sobras de refeição.
Utilize vasilhas laváveis, inoxidáveis e sem cantos. O material mais recomendado é o metal.
Não se esqueça também de deixar sempre à disposição água fresca. A quantidade ideal de líquido a ser ingerido por dia representa cerca de 3 vezes o consumo de matéria seca, ou seja, de 50ml a 60ml de água por quilo de peso corporal.
Glauber Leal Martins
Médico Veterinário - CRMV-RJ 9658
www.vethelp.cjb.net
Imagem: saber20.com
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