Como está
Bruno Soares e a russa Ekaterina Makarova conquistaram o US Open, o último Grand Slam da temporada, nas duplas mistas.
O melhor tenista brasileiro, Thomaz Bellucci, integra o Top40 do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).
Para estimular o esporte no Brasil, alguns eventos serão promovidos, trazendo alguns dos maiores tenistas do mundo ao país.
Novak Djokovic na Rocinha
Novak Djokovic chegará ao Rio de Janeiro em 16 de novembro, para uma excursão de 3 dias, uma iniciativa do ex-futebolista sérvio Dejan Petkovic, que negociou por vários meses com seu compatriota.
Na programação, constam inauguração, ao lado de Gustavo Kuerten, o Guga, da primeira quadra pública em uma comunidade carioca; partida de tênis contra o brasileiro tricampeão de Roland Garros, e participação no Jogo dos Astros, partida de futebol preliminar ao confronto entre Flamengo e Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro.
Roger Federer e Victoria Azarenka em São Paulo
Entre os dias 6 e 8 de dezembro, São Paulo sediará um evento, no qual o líder do ranking da ATP, o suíço Roger Federer, fará partidas-exibição contra o brasileiro Thomaz Bellucci e o francês Jo-Wilfried Tsonga, que também se enfrentarão.
Nesta primeira vinda de Federer ao Brasil, se exibirão ainda Victoria Azarenka, Maria Sharapova, Serena Williams e Caroline Wozniacki. Nas duplas, os ex-líderes do ranking de duplas da ATP, os americanos Bob e Mike Bryan, com 11 conquistas de Grand Slam, além de atuais campeões olímpicos, enfrentam os brasileiros Marcelo Melo e Bruno Soares.
O Tênis em Niterói
Para saber sobre o tênis em Niterói, o EI! conversou com o professor Sylvio Bastos. Ele, que é niteroiense, jogou tênis juvenil e alguns torneios profissionais e mudou-se para os EUA, onde ficou 5 anos trabalhando com o esporte. Retornando a Niterói, implantou no Rio Cricket, em Icaraí, o trabalho que existe até hoje, com iniciação ao esporte, competição e eventos. É ainda comentarista de tênis do Fox Sports.
“A vinda de Novak Djokovic ao Rio de Janeiro e a série de jogos-exibição em São Paulo, com tenistas internacionais, é importante, pois é uma chance de muitos brasileiros verem ao vivo jogadores que só vêem pela TV”, explica o professor.
Segundo Sylvio, são boas as perspectivas para o tênis brasileiro: “O trabalho que a Confederação Brasileira faz vai dar resultado. É um trabalho que começou há algum tempo e tem um grupo hoje, entre 17 e 20 anos, que em alguns anos vai estar dando resultado, mas é um trabalho a longo prazo”.
O professor afirma que “com a disponibilidade de equipamentos, uma criança pode jogar tênis aos 4 anos e qualquer criança que comece antes dos 10 anos pode ser profissional, dependendo de sua dedicação entre os 10 e os 18 anos”.
O professor diz que a carga horária exigida para que uma criança ou jovem com talento tenha chance como tenista deve ser gradativa. “Até os 10 anos, se ela jogar duas, três vezes por semana, é o ideal. A partir dos 10, você pode ir aumentando isso, para que, de repente com 14, ele esteja treinando 2 horas todo dia. Aos 16 você pode aumentar para 3 horas e com 18, o ideal é que ele esteja treinando de 4 a 6 horas por dia”.
O professor lembra que “para estar bem preparada para enfrentar os desafios do tênis profissional, como em qualquer profissão, a criança precisa saber os desafios que terá que passar. Tem que conversar com outros jogadores, ver entrevistas de atletas, para saber se quer aquilo, conclui Sylvio”.
Fonte: Jornal EI!
Nas imagens: Novak Djokovic, Roger Federer, Victoria Azarenka e Sylvio Bastos
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