A limpeza deve ressaltar aos olhos, em um ambiente que tem por objetivo cuidar da saúde. Isso está faltando ao prédio da Policlínica Regional Sérgio Arouca (PRSA), mais conhecido como Posto de Saúde Santa Rosa. A visível sujeira do muro e das paredes do prédio mostra que, há anos, ele não passa por uma pintura nem manutenção. Para quem não conhece, fica difícil acreditar que nele funciona um órgão de saúde. Um olhar mais crítico percebe que a parte interna e os consultórios também carecem de reformas.
O trabalho que os servidores ali desenvolvem é digno de elogios. Eles e os pacientes que buscam a PRSA merecem um ambiente mais saudável e confortável.
O local onde está instalado a PRSA é bastante agradável: ensolarado na medida certa com pontos sombreados graças árvores que ali foram plantadas. “Um político esperto não deixaria passar a oportunidade de fazer deste local um posto de saúde melhor para o povo”, comentou um paciente que preferiu não se identificar.
Os problemas da policlínica vão além da necessária reforma: alguns serviços são interrompidos por falta de funcionários como aconteceu com o Centro de Testagem e Acolhimento em AIDS (CTA) que ficou parado, de 26/12/11 até 31/01/12, por motivo de férias da psicóloga, conforme comunicado afixado na porta do consultório. Os resultados dos testes feitos até 05/12/11 só seriam entregues a partir de 02/02/12.
O crescimento da rede particular de saúde, em Niterói, é notório como também é notório a falta de investimento na rede pública.
Imagem: Rafael Sardenberg
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