Devido à ausência de chuvas nas proximidades com a fronteira com o Uruguai, o sul do País está começando a importar a tecnologia de cisternas, desenvolvida no nordeste do País para conviver com as secas. O Coordenador Geral de Acesso à Água do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Igor Arsky, informou que “Os moradores estão assustados com a mudança climática, que é bastante recente”.
Visando a fornecer uma alternativa a quem vive em sítios isolados e necessita de água para o consumo pessoal (beber, cozinhar e higiene), está sendo elaborado edital para a construção de 6 mil cisternas. O objetivo do MDS é também de despertar a consciência ambiental nos moradores da região porque grande parte da responsabilidade da falta de água se deve ao uso inadequado que fazem dos recursos naturais. Não poderá mais haver desperdício de água na irrigação ou perda de cobertura do solo e erosão. Arsky é categórico: “A convivência com a seca implica gestão racional da água e não usar mais do que o necessário”.
Em seguida, outras tecnologias deverão ser implantadas, como barraginhas e cisternas de calçada (com mais capacidade para uso agrícola).
Por tudo que estamos vendo ocorrer ao redor do mundo, parece que o ser humano pretende validar o cancioneiro popular brasileiro quando diz “o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão”.
Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República
Imagem: n7hd.com
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