O principal motivo para a pouca exploração da energia solar no Brasil, apesar do imenso potencial para esta geração, é que ela é tida como uma energia cara. Mas vem ficando cada vez mais barata. Nos últimos cinco anos, seu custo caiu 67%, devido à produção em larga escala de painéis na China e na Alemanha – país que mais produz energia solar no mundo. Atualmente, já rivaliza com a energia hidrelétrica em termos de tarifas em diversas capitais brasileiras.
Em um momento em que cada vez mais se deve investir em fontes de energia renováveis e limpas, um projeto ligado à Copa de 2014 no Brasil dará ao país a maior usina solar da América Latina. Localizada em Manaus, com capacidade de geração de 4 MW, terá painéis solares instalados nos edifícios próximos ao estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, onde serão jogadas algumas partidas da maior competição do futebol mundial. Questionado sobre o impacto do projeto da usina solar de Manaus, o pesquisador do Laboratório de Eficiência Energética da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ricardo Rüther, disse: “Serão muitos impactos diferentes. Teremos o impacto local das 2 mil residências que serão abastecidas pela usina, além do estádio. Teremos o impacto da grandeza da usina, que será a maior da América Latina, e também teremos o impacto na divulgação da energia solar no Brasil, que associada a algo tão popular como a Copa do Mundo deve ter uma boa aceitação pública”.
Fonte: Jornal EI!
Imagem: portalamazonia.com.br
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