Desativar os hospitais do Instituto de Assistência ao Servidor Público do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj) tem sido desejo antigo do governo. A unidade do Centro do Rio de Janeiro sofreu um sucateamento que deixou o hospital sem condições de atender o público com a mesma qualidade.
Com o terreno doado ao hospital do Câncer (INCA), os pacientes do Iaserj foram transferidos para outros hospitais da rede, com a proteção de policiais e manifestação de protestos dos funcionários.
Com o fechamento dessa unidade hospitalar o Rio perde 400 vagas de internação e 16 de UTI, além de sofrer interrupção de 44 especialidades em atendimento ambulatorial.
Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, o deputado Paulo Ramos afirmou que o governador estaria descumprindo a Constituição do Estado, uma vez que ela confere aos servidores públicos o direito à assistência à saúde, o que seria levada a efeito pela Rede Iaserj. O defensor público da União, André Ordacgy afirmou em programa de TV que a desativação é ilegal e inconstitucional.
Apesar disso, o diretor-geral do INCA anunciou que a demolição poderia começar imediatamente.
E os servidores, como sempre, ficam no prejuízo.
Imagem: blogdolobo.com.br
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