O Mês do Filme documentário permite descobrir uma diversidade de obras que testemunham de um cuidado especifico para a escritura cinematográfica para apoiar as ideias.
Eventos: mais de 3 000 projeções de 1 700 filmes no mundo inteiro. Realce de filmes documentários raros ou inéditos, homenagem a realizadores, descobertas de jovens talentos, “avant-premières”, encontros e debates com temáticas, exposições, concertos…
EM NITERÓI, NA ALIANÇA FRANCESA.
11 até 16 de novembro
11/11 às 17h CINCO CÂMERAS QUEBRADAS Cinq câmeras brisées (França, Holanda, Israel, Territórios Palestinos Ocupados 2011). De Emad Bornat, Guy Davidi. Documentário em cores/94’.
12/11 às 10h OS INVISÍVEIS Les Invisibles (França, 2012). De Sébastien Lifshitz. Documentário em cores. Duração 90’.
13/11 às 19h NÓS, PRINCESAS DE CLEVES, Nous, Princesses de Cléves (França, 2011). De Régis Sauder. Documentário em cores. Duração 69’.
14/11 às 15h VAMOS TODOS PARA LARZAC: O NASCIMENTO DA LUTA ECOLOGICA / Tous au Larzac! (França 2011). De Christian Rouaud. Documentário em cores/118’.
16/11 às 10h OS FILHOS DO VENTO, Les Fils du Vent (França, 2012). De Bruno Le Jean. Documentário em cores. Duração 96’.
LOCAL:
Midiateca - Aliança Francesa de Niterói
Rua Lopes Trovão, 52
Icaraí – 2610-3966
Entrada gratuita.
http://www.moisdudoc.com/
Sinopses
Cinco Câmeras Quebradas / Five broken cameras (França, Holanda, Israel, Territórios Palestinos Ocupados 2011).
De Emad Bornat, Guy Davidi. Documentário em cores/94’.
Em 2005, uma pequena cidade na Cisjordânia foi dividida por um muro, construído pelo governo israelense. Com o argumento oficial de proteger um povoado das redondezas, eles prepararam o terreno para a tomada de posse de 150 mil judeus israelenses. Mas o agricultor Emad, morador da região, decidiu armar-se de uma câmera e de formas pacíficas de protesto para tentar conservar suas terras.
Os Invisíveis / Les Invisibles (França 2012).
De Sébastien Lifshitz. Documentário em cores/90’.
Nascidos entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, seis franceses contam suas histórias pessoais, vividas em diferentes partes do país ao longo de quase todo o século XX. Embora sejam pessoas comuns, seus relatos refletem as transformações da sociedade nas últimas seis décadas. Sem que tenham optado por uma vida extraordinária, os casais Yann e Pierre, Bernard e Jacques e Catherine e Elisabeth foram desbravadores apenas por terem vivido numa época em que homossexuais eram totalmente discriminados pela sociedade.
Nós, Princesas de Cleves / Nous, Princesses de Clèves (França 2011).
De Régis Sauder. Documentário em cores/69’.
A ação tem origem em 1558, no reino de Henri II. A senhorita de Chartres, que mais tarde se tornaria princesa de Cleves ao se casar, encontra o Duc de Nemours. Nasce entre eles um amor louco que sua mãe pedirá que renuncie. Hoje, em Marselha, as alunas do colégio Diderot partem da história da Princesa de Cleves para falarem de si mesmas. Trata-se de um retrato da época das primeiras escolhas e renúncias.
Vamos Todos para Larzac: O Nascimento da Luta Ecológica / Tous au Larzac! (França 2011).
De Christian Rouaud. Documentário em cores/118’.
Em 1971, o governo francês anunciou o alargamento de um campo de treino militar no Larzac, um planalto rural do sudoeste, com a expulsão de centenas de pequenos agricultores. As lutas pelo direito à terra e por um mundo desmilitarizado levaram a que milhares de pessoas se juntassem em manifestações, acampamentos, confrontos com a polícia ou marchas em tractor até Paris. Tous au Larzac conta a história desta incrível luta mítica que durou dez anos.
OS FILHOS DO VENTO / Les Fils du Vent (França 2012).
De Bruno Le Jean . Documentário em cores/96’.
Eles se chamam Angelo Debarre, Moreno, Ninine Garcia e Tchavolo Schmitt. Eles são guitarristas e ciganos que tocam e perpetuam a música de Django Reinhardt. Eles cultivam também um certo senso de humor, de amizade e uma forma bem particular de levarem a vida. Penetrando sobre a ponta dos pés em seus acampamentos, suas caravanas e seus apartamentos, descobre-se entre notas e palavras, uma comunidade que preserva um modo de vida autêntico e singular. Um gosto pela diferença onde, apesar das dificuldades, o que importa ficar é o prazer de tocar.
Imagem: cedida pela Aliança Francesa de Niterói
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