Não. Enquanto o
governo mantiver parte da população dependente de ‘esmolas’
O Brasil está comemorando hoje 191 anos de Independência.
Que Independência é essa?
Se 1822 nos tornamos independentes de Portugal, nos dias
de hoje a luta é para nos libertarmos dos grilhões internos de uma política que
não corresponde aos anseios de grande parte dos brasileiros.
Este ano a comemoração da “Independência” aconteceu
de maneira totalmente diferente dos anos anteriores, quando os desfiles
militares, certo ou errado, eram a grande vedete da festa. Desta vez, a
população ocupou as ruas para demonstrar, como vem fazendo desde o mês de junho,
a sua insatisfação com a política governamental do país, tanto na esfera executiva,
como na legislativa. Os manifestantes clamam por investimentos em educação, saúde
e segurança. Também gritam pelo fim da corrupção, punição dos corruptos e pelo
fim do voto secreto, nas casas legislativas.
No entanto, o que o governo anunciou nos últimos dias
não está entre as prioridades do povo. Com grande utilização da mídia, a
presidente comunicou a criação do Vale Cultura. Mais uma opção para tornar uma enorme
parcela da população ‘dependente’ como acontece com o Bolsa Família, o Auxilio
Reclusão e similares, que seriam corretas como socorro emergencial e
temporário, mas que estão se perpetuando sabe-se lá com que intenções.
Como disse o compositor Zé Dantas, na canção Vozes da
seca, lindamente interpretada por Luis Gonzaga: “Seu Doutor, uma esmola /para o
homem que é são /ou lhe mata de vergonha /ou vicia o cidadão”...
Um recado perfeito.
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