O serviço de metereologia adverte: o calor vai continuar.
Ontem, na cidade do Rio foi registrada a maior temperatura desde 1915 quando foram iniciadas as medições. Numa escala de 1 a 4, a temperatura atingiu o nível 3 em risco para saúde.
Por que está fazendo tanto calor? O que podemos fazer
para amenizar esta situação?
Esse foi o
tema da entrevista com o comentarista de meio ambiente, Sérgio Besserman, para
o jornal Bom Dia, Rio.
Segundo Sérgio Besserman, um dos
motivos certo para as altas temperaturas são as ilhas de calor. As construções
de concreto, o asfalto, a falta de árvores... “Isso nas grandes cidades
acrescenta alguma temperatura ao calor que já seria forte. Quanto às mudanças
climáticas e o aquecimento global do planeta, ainda não dá para dizer que tem uma relação
com este calor. Mas, ainda assim, a ciência das mudanças climáticas nos traz
uma informação: já nos próximos anos nós vamos
ver, várias vezes, esse calorão acontecendo” afirmou o entrevistado.
O que podemos fazer para amenizar esta situação?
“É preciso mudar cultura da
cidade” afirma Besserman. Quem mora em casa e cimenta a sua área livre está
contribuindo para aumentar a temperatura. O ideal seria que esses espaços
fossem ocupados com árvores. “As árvores podem reduzir entre 1grau, 1 grau e meio
na temperatura ou até mais. Com a conscientização de que as árvores podem
reduzir a temperatura, a família vai economizar no ar refrigerado ligando em
uma temperatura menos baixa, ou as vezes nem ligando” explicou ele durante o
programa.
Pintar os telhados das casas e dos prédios com tinta branca reflexiva melhora?
As pessoas que fazem isso teriam
um benefício para a própria casa que, ficaria menos quente. “Se todo mundo
fizesse isso já seria resolvido de 5 a 10% do aquecimento global no mundo. Não é
pouca coisa” afirmou.
Como se proteger do calor do sol e da temperatura alta.
“Em Paris morreram 10 mil pessoas
num calorão desses em 2003, por falta de informação. E essa informação é apenas
aprender a se proteger” esclareceu o entrevistado. Aumentar o consumo de líquidos.
Os idosos que ficam em casa devem ter acesso a líquidos o tempo todo. Para o
futuro é preparar a arquitetura das
cidades. “Não vai dar para resolver a base do ar condicionado... É preciso
mudar a tecnologia do ar condicionado. Ele esquenta muito o planeta”.
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