O país se orgulha em ser o único autossuficiente
em energia renovável
Em
tempo de preocupação com a sustentabilidade do planeta, a questão energética
surge como ponto chave da discussão: como enfrentar a demanda de energia no
mundo sem afetar ainda mais a natureza?
A
Islândia está fazendo a sua lição de casa. O país produz mais eletricidade per
capita do que qualquer outro, sendo quase toda ela proveniente tanto de rios
alimentados por geleiras como por vapores de aberturas geotérmicas. A política
energética da Islândia está sabendo tirar proveito do calor subterrâneo. A
mesma força que pode causar destruição na erupção de vulcões gera calor e
energia para grande parte do território islandês, famoso pelos gêiseres.
Além de
limpa, a energia produzida na Islândia é também barata. Os kilowatt-hora da
ilha custam cerca de metade da taxa média de varejo dos Estados Unidos. A nação
se orgulha em afirmar que é, hoje, o único país autossuficiente em energia
renovável, com 100% da eletricidade vindo de fontes limpas e a caminho de
deixar o setor de transportes e a frota pesqueira, que ainda emitem gases de
efeito estufa, com o mesmo status.
O País
também está considerando inovar nas torres de transmissão da energia dos
geradores até os centros consumidores. Em agosto de 2010 o escritório
norte-americano COI + Shine foi o vencedor do prêmio da Boston Society of
Architects Unbuilt Architecture que propõe mudar a estética das torres de
transmissão da companhia de energia da Islândia. No projeto, chamado
"Terra dos Gigantes” as torres de transmissão ganham formas humanas
mostrando movimentos variados, como escalar uma montanha
ou acenar cumprimentando, umas às outras. Com 45 metros de altura,
as torres são projetadas para serem construídas em grande parte com materiais
recicláveis, como aço e vidro.
Com sensibilidade e criatividade a proposta é unir
praticidade e beleza aos simples postes gigantes a que estamos acostumados.
Imagem:
euconsumo.blogspot.com
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