Uma enorme placa, em frente ao Caio Martins, anuncia que o estádio passará por obras. A iniciativa chega em boa hora. A maior referência em esportes no município de Niterói está mesmo precisando de atenção.
Com o Brasil sediando, em 2014, o maior evento do futebol mundial e em 2016, o Rio de Janeiro recebendo os Jogos Olímpicos é justo que o espaço esteja preparado para formar os atletas fluminenses das mais diversas modalidades.
Em 1941, o complexo do Caio Martins foi criado para que Niterói recebesse jogos do Campeonato Carioca. Na primeira partida o CR Vasco da Gama venceu por 3 X 1 o Canto do Rio FC, clube de Niterói. O estádio também serviu de subsede, na Copa de 1950.
Mas nem só de futebol vive a história do Caio Martins: campeonatos mundiais de basquete e vôlei também já lotaram as arquibancadas, além de inúmeras disputas de natação, judô, ginástica e atletismo.
Como Centro de Iniciação Desportiva, preparou crianças e adolescentes em diversas modalidades.
O campo de futebol foi a primeira etapa da construção, seguida da piscina olímpica e outra infantil. O ginásio olímpico polivalente, com capacidade para 4.500 pessoas completou o complexo, que na época era o maior do Brasil, abrigando em sua inauguração o Campeonato de Basquete, já na década de 50.
Segundo a Empresa de Obras Públicas do Governo do Estado do Rio de Janeiro (EMOP), em breve o Complexo Esportivo Caio Martins, que atualmente tem capacidade para 12 mil pessoas, sofrerá grande transformação que beneficiará não só aos desportistas, mas também à população niteroiense. A obra consiste na reforma da cobertura do local. A responsabilidade da obra está a cargo da empreiteira Faxter Engenharia Ltda e o investimento é de pouco mais de R$ 690 mil.
Ainda segundo a EMOP, a nova rampa projetada para melhorar a acessibilidade ao ginásio já foi concluída, assim como também já estão prontas a limpeza da cobertura de alumínio e a troca de algumas telhas. Já foi aplicado poliuretano em 95% do telhado, com a função de atuar como impermeabilizante e impedir futuros vazamentos.
“Estamos em fase de aplicação do impermeabilizante. A cobertura possui 8 mil metros quadrados. Várias das vigas de concreto do estádio já passaram por recuperação estrutural e foram aplicadas nelas massa resinada, ejeção de resina e argamassa e proteção das ferragens”.
Imagem: Rafael Sardenberg
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