NOITE ÁRABE NO OLIMPO

RIO E SÃO PAULO: ORQUÍDEAS EMBELEZAM AS CIDADES

Ipanema – um empresário lança a moda 

Em 2004, os empresários do comércio de rua de Ipanema, preocupados com a chegada de um grande shopping próximo ao bairro, criaram estratégias para enfrentar esse desafio. Os 22 quarteirões nos quais se encontram hotéis, restaurantes, galerias de arte, lojas de grife, joalherias, livrarias, cabeleireiros e o comércio chique do bairro ficaram conhecidos como Quadrilátero do Charme. 

Três anos depois, o diretor da associação comercial Quadrilátero do Charme, Bruno Pereira, pensou em uma tática para chamar atenção para o local: ele contou 350 árvores no bairro que poderiam receber até seis orquídeas cada e estimulou os moradores a prender as plantas nos troncos. Quando chegou a primavera daquele ano, 2.100 orquídeas, ainda sem flor, podiam ser vistas nas ruas de Ipanema. 

No início, a iniciativa enfrentou dificuldades, com muitas plantas morrendo ou sendo roubadas, mas isso não impediu que as orquídeas passassem a fazer parte do bairro. Atualmente, moradores, lojistas e zeladores de prédios continuam colaborando para que aquela área conte cada vez mais com a beleza daquela espécie tão variada de planta. 

São Paulo: plantas recolhidas do lixo enfeitam via importante 

São Paulo também já deu exemplo com relação ao plantio de orquídeas em árvores na via pública: um advogado, um engenheiro agrônomo e uma paisagista iniciaram o trabalho que deixou uma bela marca em uma das mais importantes vias da capital paulista. Voluntariamente, eles passaram a recolher do lixo mudas de orquídeas e prendê-las em canteiros da Avenida Nove de Julho, eixo de ligação entre o Centro e a a região sudoeste da cidade. 

Inicialmente, eles solicitaram a vizinhos e conhecidos que coletassem orquídeas descartadas. Algum tempo depois, passaram a receber algumas doações de empresas de flores e, com a ajuda da mídia, inspiraram muitas outras pessoas, entre elas o segurança Paulo Barros, que amarrou várias orquídeas nas árvores próximas ao seu local de trabalho. Em Niterói... 

O restaurante Verdanna Grill, na Praia de Charitas, amarrou orquídeas nas árvores de sua calçada, exemplo que poderia ser seguido por outros estabelecimentos e condomínios da cidade. Uma contribuição para que Niterói se torne ainda mais bonita.

Imagem: Rafael Sardenberg

PARQUE DA CIDADE - COMPROMISSO DE REVITALIZAÇÃO

Em 2011, fazendo uma matéria no Parque da Cidade conversamos com João Cardoso, que foi criado em Piratininga, mas há anos vivia em Maringá. Ele nos falou da saudade que sente do local: “Nos anos oitenta, aqui já era ponto de encontro de pessoas que vinham para ver o pôr do sol e namorar. Alguém sempre trazia um violão e as músicas de Gilberto Gil eram as mais pedidas”, lembrou emocionado. 

Recentemente, a Prefeitura de Niterói anunciou o processo de revitalização e reestruturação do Parque da Cidade e o secretário Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Daniel Marques Frederico, fala da possibilidade dos bons tempos estarem de volta. 

Atualmente sob a gestão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Parque da Cidade passou por um choque de ordem onde foram identificados os problemas existentes e anunciadas as obras consideradas necessárias. O secretário da pasta afirmou ao jornal EI! que a prefeitura pretende entregar para moradores e turistas um novo parque. “Ele será totalmente reformado, com novas trilhas e ciclovia, além de oferecer mais segurança para seus frequentadores. Nosso objetivo é fomentar um turismo sustentável”, afirmou Daniel. Num primeiro momento, foram interditados os parapeitos do local que se encontravam enferrujados. “Nesses parapeitos, os visitantes se apoiavam para assistir aos voos de asa delta ou apreciar a vista, se expondo ao risco. Eles serão substituídos por outros, de madeira plástica, muito mais adequada ao local, que é afetado pela maresia”, afirmou o secretário. 

O secretário informou que a cantina também foi desativada e o local passará por reformas em toda estrutura, bem como o prédio da sede e suas dependências. “Em seguida, será iniciada a implantação de infraestrutura, como ciclovias, verificação de galerias pluviais, operação tapa buraco e tudo o que for necessário para reorganizar o parque e seus acessos”, garantiu Daniel. 

Pensando na segurança dos frequentadores e esportistas que buscam o parque nos seus dias de lazer, o secretário afirmou: “Haverá sempre a presença de uma viatura policial, guardas para orientar o trânsito e pessoal habilitado para organizar estacionamento”. 

O projeto inclui a colocação de lâmpadas Led em todo o espaço. “É para que se possa aproveitar mais o parque; para se apreciar o pôr do sol e também durante a noite. Nos fins de semana ele poderá vir a funcionar até às 22h”, informou o secretário que disse confiar no sistema de segurança que está previsto. Segundo as informações toda obra será feita com cuidado e respeito ambiental: “Queremos revitalizar o parque e preservar o meio ambiente. Lá existem espécies nativas interessantes que vamos catalogar”, adiantou Daniel Marques. 

O secretário afirma que “encerradas as primeiras obras de infraestrutura com reparos emergenciais será iniciado o processo de estruturação geral do local que deverá estar pronto em três meses”.

Imagens: Rafael Sardenberg

GILSON (BOLSAS) MARTINS - DE GAROTO HIPERATIVO A EMPRESÁRIO DE SUCESSO

Matéria baseada em entrevista concedida ao jornal EI! em 26/02/2013 

Os desafios  de uma criança à frente do seu tempo 

Na infância, enquanto o irmão era metódico e tranquilo, Gilson era visto como anarquista. Sua maneira de pentear os cabelos e de se vestir, totalmente diferente das outras crianças, chocava os parentes. As atitudes do garoto que os adultos entendiam como uma ‘afronta’ eram os primeiros sinais da criatividade artística do menino. Ainda adolescente ele começou a fazer bolsas alcançando muito cedo sua independência financeira e hoje é um designer conceituado internacionalmente além de empresário e proprietário de uma fábrica de bolsas no Rio de Janeiro e de três lojas: duas em Copacabana e uma em Ipanema.

Falando ao jornal EI! 

Na sua loja de Ipanema, Gilson recebeu o jornal EI! Ele falou da infância no bairro de Santo Cristo, onde cresceu observando o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. Nessa época, ajudar a mãe nas atividades de costureira e o pai, que era estofador tinha ‘gosto’ de brincadeira. “Eu e meu irmão crescemos aprendendo a fazer coisas: reformar o móvel ou fazer o estofamento para a casa, até ajudar a mãe nos trabalhos de confecção. Era essa nossa brincadeira além das que eu tive num bairro simples com cara de cidade do interior.” 

Gilson afirma que essa vivência com os pais não influenciou na sua escolha profissional: “Eu nasci com isso; estava tudo dentro do pacote”. Aos oito anos ele ganhou do pai tintas, pincéis e telas. “Já estava tudo definido”, garante o artista. O espírito empreendedor e criativo se apresentou muito cedo. Ainda criança ele fazia pequenos serviços para os vizinhos, vendia frutas do quintal, bilhetes de loteria, além de cafifas, que ele próprio fabricava.

O adolescente na faculdade 

Aos dezessete anos entrou para o Curso de Belas Artes da UFRJ. Foi durante a faculdade que surgiu a primeira bolsa Gilson Martins, confeccionada com lona de cadeira de praia. A peça caiu no gosto de professores e estudantes e logo surgiram as primeiras encomendas. Nessa ocasião o jovem já havia feito muitos amigos no curso. “Os professores me orientavam, eram meus representantes das bolsas e vendiam minhas bolsas. E os meus colegas eram meus amigos e vendiam as minhas bolsas. Então todo mundo vendia as bolsas do Gilson. E o Gilson, antes de ser Martins, era o Gilson Bolsas”. 

Depois da mochila de lona, veio a de lona com resina plástica sintética, para proteger o material de estudo em caso de chuva, ideia que partiu do pai. Usar matéria-prima que não era utilizada na confecção de bolsas passou a ser a opção do artista: toalhas de mesa, forro de Fusca, tela protetora de piscina viravam bolsas disputadas pela clientela. “Eu criei no mercado uma visão de dar uma segunda função para aquilo que tem uma única função”.  

Bolsas temáticas – Rio e Brasil 

“Tudo aconteceu na minha vida de forma muito casual, muito no destino, muito na intuição”, afirma Gilson. Durante um voo para Roma conheceu uma curadora de arte que ao ver seu portifólio demonstrou o interesse em fazer uma exposição com o trabalho. “A primeira ideia para essa exposição foi uma bolsa em forma do Pão de Açúcar. Assim surgiu a representação carioca do meu trabalho, que até então eu não tinha. Algumas pessoas entenderam logo. Outras criticaram muito e me ridicularizaram”. Gilson lembra que dos anos setenta até os anos noventa, a cidade do Rio de Janeiro era muito desmerecida. “Eu banquei mostrar o Rio de Janeiro no meu trabalho, nessa época”. 

As clientes 

“Com certeza o meu público tem uma personalidade muito forte de saber o que quer, independentemente de quem ele seja: pode ser uma médica, advogada ou artista da TV. Mas tem uma personalidade de uso, tem humor, tem simplicidade e tem uma coisa muito mais importante: coragem. Coragem de usar alguma coisa que está num limite muito grande entre o muito vanguarda e o possivelmente ridículo”. Naomi Campbell quando de suas vindas ao Rio adquiriu bolsas com a Bandeira do Brasil, afirma o designer. Gilson conta que tem um advogado muito refinado que compra bolsas para a mulher dele e afirma que ouviu, recentemente, de Cleo Pires o seguinte: “Gilson, a primeira bolsa que eu tive foi sua que a minha mãe me deu quando eu virei mocinha”. Entre sua clientela foram citados: Camila Pitanga, Sheron Menezzes, Suzana Vieira, Laura Cardoso, Caruso e Luigi Baricelli, entre outros. 

Novos projetos 

O Homem Bolsa parte para novos projetos como o Gilson Casa. “Devo mostrar em Milão uma ambientação que apresenta porta-revistas, porta-champagne, o avental e os relógios de cozinha que os ponteiros são ícones do Rio. Lancei os papéis de parede, agora vamos buscar um fabricante para fazer. Esse assunto da Home, da decoração eu gosto muito disso”, declarou. 

Também estão sendo desenvolvidas as primeiras peças da Gilsinho, a linha infantil da marca, que pode chegar às lojas, como um teste, ainda no primeiro semestre deste ano. “É um trabalho novo, mas eu nunca fui distanciado desse lado lúdico e infantil. Ele está registrado no meu trabalho. É só deixar claro que essa linha agora são construções para as crianças, finalizou Gilson Martins”.

Imagens: Rafael Sardenberg

VITRINE

Nesta edição, não escolhemos um tema pro nosso Editorial de Moda. Fizemos um pouquinho diferente: selecionamos duas marcas que vocês precisam conhecer mais.

Sabe o tipo de loja que quando você encontra, sempre quer estar nela fazendo novas aquisições? Pois é... a Shilt's e a Blue Ball são assim!!!

Shilt's

Neste ensaio, a Shilt's mostra duas produções escolhidas por sua proprietária Shirley Carvalho.

A marca nos revela uma identidade moderna, despojada e jovial. No primeiro look um short branco com blusa dourada que enriquece qualquer passeio durante o dia.

O segundo look é mais formal, mas sem perder o brilho, o charme e a sofisticação.

 

Shilt's moda feminina

Center Icaraí - Contato: 2705-1685

Trade Center - Contato: 2704-1279

Ficha técnica:

Fotógrafo: Rafael Sardenberg

Make Up: Elizangela Borrher

Modelo: Elizangela Borrher

Blue Ball

A Blue Ball, por sua vez, nos traz produções escolhidas por Anna Lucia Santos e por mim.

Na primeira produção, um vestido de aluguel para festas, que pode ser usado em diversos momentos: baladinha, formatura, festa de debutantes ou casamento.

Na segunda opção, um peplum preto com brilho dourado (Multimarcas) que qualquer garota arrasaria!

Blue Ball - Contato: 2614-2165

Ficha Técnica:

Fotógrafo: Rafael Sardenberg

Stylist: Dayana Molina

Make Up: Karina Corrêa

Modelo: Thamires Zuniga (formada pela School Models)

CULINÁRIA POR HELÔ ABREU

Menu Completo: para você surpreender em seu jantar completo: sofisticado, gostoso e barato!!! Escrevo uma sugestão de entrada, prato principal e a sobremesa.

ENTRADA
Bolinhos de Tilápia 

1- Comece por lavar e colocar para ferver batatas em água co sal. Deixe-as macias, porém firmes. Se quiser, e eu prefiro e faço assim, furo-as com um garfo em vários lugares, forro uma forma com papel manteiga, rego levemente com azeite e levo por 30/35 minutos em forno a 180ºC. Assim elas ficam bem mais sequinhas e temos um resultado bem melhor, mas de qualquer jeito, amacie e amasse as batatas transformando-as em um purê. 

2- Tempere os filets de tilápia (também encontrado com o nome de Saint Peter) com sal e pimenta do reino e frite-os e azeite por 2 a 3 minutos de cada lado (retire com uma espátula porque fica muito quebradiço). Coloque em um bowl (vasilha) e desfie, deixando pequenos pedaços. 

3- Nesse azeite que ficou na frigideira, coloque uma cebola picadinha e amacie-a, sem deixar dourar muito. Após isso, coloque-a no bowl junto ao peixe. Junte as batatas, salsinha bem picadinha, duas colheres de farinha de trigo e dois ovos bem batidos e aerados. 

4- Tempere tudo com sal e pimenta do reino. 

5- Com uma colher de metal, misture tudo com delicadeza. Coloque um prato, uma tampa ou um filme plástico e deixe descansar de vinte a trinta minutos. 

6- Em uma panela coloque óleo vegetal limpo. Deixe esquentar até 180ºC (não tem termômetro? Não tem problema. Sabe como você faz? Deixe em fogo alto mais ou menos 4 minutos e com um palito longo, daqueles que usamos pra fazer espetinhos churrasco, e coloque no centro. Se estiver quente, rodeando ele irá borbulhar). 

7- Pegue duas colheres de sopa e uma vasilha pequena com água. Molhe as colheres e sacuda para retirar água. 

8- Com uma delas, pegue uma porção do preparado e com a outra alise e molde. Use essa outra colher para empurrar com delicadeza a “quenelle” que se formou em direção ao óleo. Não jogue, deite delicadamente sobre o óleo, assim não espirra e nem desmancha a quenelle. 

9- Doure um lado e, com a escumadeira, vire e doure o outro lado. 

10- Assim que estiverem os dois lados douradinhos, retire e coloque na grade ou no papel absorvente para escorrer o excesso de óleo. 

11- Sirva quente acompanhado de um molhinho de limão (limão, azeite, sal e pimenta do reino) ou um molhinho de pimenta (azeite, pimenta vermelha bem picadinha, umas gotas de molho de pimenta e sal.) 

12- Podemos usar outros peixes de carne branca e firme caso não encontremos a tilápia. Se quiser baratear a receita, use Merluza. 

PRATO PRINCIPAL

Mousse Salgado de Limão Siciliano com Escalopes Suínos e Tomates Secos. 

Uma ótima opção para acompanhar as carnes suínas é a mousse salgada de limão siciliano. 1- Mousse salgado de limão siciliano se faz colocando em uma panela no banho-maria (sem deixar a tigela em que estão os ingredientes tocar na água que está fervendo embaixo dela) com um ovo intero e uma gema, o caldo de um limão, 30 gramas de manteiga, uma colherinha de café de açúcar e um pouco de sal. 

2- Bata com o fuet até encorpar, sempre cuidando para que a temperatura não ultrapasse os 55º ou vai ser uma omelete de limão. 

3- Prepare os escalopes temperando com uma hora de antecedência com sal e pimenta do reino moída na hora. Cubra e deixe na geladeira. 

4- Na hora de fritar, esquente bem a frigideira e ponha os escalopes sem nenhuma adição de óleo (a frigideira tem que ser de Teflon para ajudar a não grudar a carne). 

5- Deixe selar por um minuto e vire, deixando mais um minuto para selar o outro lado. Baixe o fogo para médio e deixe dois minutos de cada lado. Desligue o fogo e coloque um pouco de manteiga e uma gotas de limão siciliano (sem exageros, apenas umas gotinhas para saborizar a manteiga e consequentemente a carne). 

6- Deixe descansar por volta de 3 minutos na própria frigideira e sirva. 

7- O Tomate seco você pode comprar, mas nada se compara ao feito em casa e é tão simples de fazer. 

8- Lave os tomates e corte-os ao meio. 

9- Coloque em uma forma e regue com azeite, polvilhe sal e pimenta do reino (se quiser) e por cima deixe uns raminhos de alecrim e tomilho. 

10- Leve ao forno mais baixo possível, de preferência coloque o cabo da colher de pau entre a porta e o fogão para que a temperatura fique em torno de uns 100ºC. 

11- Deixe por uma hora a uma hora e dez minutos. 

12- Retire e deixe esfriar. 

13- Regue com azeite e experimente o sal. 

14- Se fizer em quantidade e quiser guardar, coloque os tomates dentro de um pote esterilizado e cubra-os com azeite até a borda. Eles se manterão bem por uns dez dias. 

15- Monte o prato colocando uma porção da mousse de limão acompanhada dos tomates secos. Tudo guarnecendo os escalopes suínos. 

Simples de fazer, sofisticado, saboroso e eficiente.   

SOBREMESA

Esponja de Chocolate 

1- Use dois ovos inteiros e mais duas gemas. 

2- Coloque duas colheres de sopa cheias de açúcar e bata até virar um creme. 

3- Derreta 150 gramas de chocolate meio-amargo e 100 gramas de manteiga. Misture ao creme que fez com os ovos. 

4- Acrescente duas colheres de sopa de farinha e uma colher se sobremesa de fermento químico (peneire juntos sobre o preparo). Mexa apenas para misturar bem, mas evite trabalhar muito tempo a farinha. 

5- Unte forminhas com manteiga e polvilhe chocolate em pó. 

6- Coloque nas forminha até a metade, pois crescem muito. 

7- Coloque no forno pré-aquecido 180ºC por 8 minutos. 

8- Desenforme morno. Pronto. 

9- Acompanhe com Chantilly ou faça uma calda de frutas.

Imagens: cedidas por Helô Abreu

HANAMI MATSURI – O FESTIVAL DAS FLORES DE CEREJEIRA

Por todo Japão está acontecendo o Hanami Festival, o festival das Flores da Cerejeira

Nessa época, que implica entre fim de março à meados de abril ou maio, dependendo da região, várias espécies de cerejeiras florescem nos parques, nos templos e outras áreas de lazer. Hanami Matsuri  significa “Contemplar ou apreciar” as flores de cerejeira, ou Sakurá como é chamado no Japão. Durante estes dias, nos locais da floração,  são organizados festivais para que os japoneses e também os turistas estrangeiros  possam apreciar este espetáculo da natureza que dura pouquíssimos dias.

Nesse Festival, o foco principal é o Sakurá, símbolo da Primavera no Japão e são feitas diversas atividades, envolvendo esse tema. A principal atividade é com certeza, o tradicional piquenique sob as árvores repletas de flores da cerejeira. Essa tradição já existe há séculos e é praticada pela maioria das famílias japonesas durante o Equinócio da Primavera no Japão (o Shunbum no Hi).

No Brasil, no fim do inverno ou início da primavera algumas colônias japonesas também promovem o Hanami Matsuri. Em agosto de 2012 aconteceu a 34ª edição da festa organizada pela federação Sakura no Parque do Carmo, zona leste da cidade de São Paulo.

Fonte: Japão em Foco