Depois que a estilista Stella McCartney postou na
rede social a imagem de uma de suas criações para a Semana de Moda Paris – 2015,
vários internautas responderam com críticas pesadas a escolha da modelo, cuja
magreza chamava mais atenção do que a blusa que a estilista queria divulgar.
Este debate de magreza nas passarelas está longe de
acabar. Em 2006, durante a Semana de Moda de Madri foi proibida a participação
de modelos muito magras nos desfiles. Outras tentativas aconteceram, mas a
ideia, nascida nos anos 60, com a modelo inglesa Leslie Hornby, prevalece até
hoje.
Leslie, aos 16 anos, com jeito de menino, sem
peito, pernas fininhas ficou mais conhecida como Twiggy, apelido dado a garota,
pois seu corpo magrelo lembrava um graveto. A menina se tornou um ícone da moda inspirando os estilistas a estabelecerem o seu
biótipo como um padrão.
No entanto, se na moda passarela vigora o corpo ‘cabide’,
na publicidade fotográfica a magreza excessiva começa a dar sinais de incômodo.
Jornalistas e editores de revistas como Leah Hardy
(ex-Cosmopolitan) e Jane
Druker, (da Healthy) confessaram
o uso de Photoshop para retocar a aparência de modelos e atrizes porque eram ‘assustadoramente
magras’. Outros profissionais da área
admitem que usam ou já usaram o Photoshop
para fazer com que as clientes fiquem com uma aparência mais saudável. Recentemente foram
publicadas fotos da atriz Cameron Diaz
e da modelo Karlie Kloss trabalhadas de forma a deixá-las mais ‘cheinhas’.
Na era do Photoshop o mundo da moda começa a ter duas imagens distintas:
uma para o desfile das coleções e outra para as páginas de publicidade das revistas.
Imagens
www.quien.com
– modelo Stela
purestyleedition.wordpress.com
– Twiggy
vos.lavoz.com.ar
- Karlie Kloss
Nossa, realmente exagerado !!!
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