quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MODELO MAGRA DEMAIS DESFILA NA PASSARELA MAS NÃO FICA BEM NA FOTO

Depois que a estilista Stella McCartney postou na rede social a imagem de uma de suas criações para a Semana de Moda Paris – 2015, vários internautas responderam com críticas pesadas a escolha da modelo, cuja magreza chamava mais atenção do que a blusa que a estilista queria divulgar. 


Este debate de magreza nas passarelas está longe de acabar. Em 2006, durante a Semana de Moda de Madri foi proibida a participação de modelos muito magras nos desfiles. Outras tentativas aconteceram, mas a ideia, nascida nos anos 60, com a modelo inglesa Leslie Hornby, prevalece até hoje.
Leslie, aos 16 anos, com jeito de menino, sem peito, pernas fininhas ficou mais conhecida como Twiggy, apelido dado a garota, pois seu corpo magrelo lembrava um graveto. A menina se tornou um ícone da moda inspirando os estilistas a estabelecerem o seu biótipo como um padrão.


No entanto, se na moda passarela vigora o corpo ‘cabide’, na publicidade fotográfica a magreza excessiva começa a dar sinais de incômodo.
Jornalistas e editores de revistas como Leah Hardy (ex-Cosmopolitan) e Jane Druker, (da Healthy) confessaram o uso de Photoshop para retocar a aparência de modelos e atrizes porque eram ‘assustadoramente magras’. Outros profissionais da área admitem que usam ou já usaram o Photoshop para fazer com que as clientes fiquem com uma aparência mais saudável. Recentemente foram publicadas fotos da atriz Cameron Diaz e da modelo Karlie Kloss trabalhadas de forma a deixá-las mais ‘cheinhas’.
Na era do Photoshop o mundo da moda começa a ter duas imagens distintas: uma para o desfile das coleções e outra para as páginas de publicidade das revistas.

Imagens
www.quien.com – modelo Stela
vos.lavoz.com.ar - Karlie Kloss

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