Já é bastante divulgado entre nós o uso do protetor solar para impedir que a pele sofra com os efeitos dos raios UVA e UVB. As mulheres buscam produtos que garantam o cuidado dos lábios e dos cabelos.
E os olhos, como ficam? Como devem ser escolhidos os óculos escuros?
O oftalmologista Dr. Alvaro Andreiuolo explica que “o olho humano se adapta às condições de luminosidade do ambiente abrindo ou fechando a pupila. Quando colocamos uma lente escura, a pupila se dilata para permitir a entrada de uma maior quantidade de luz e acaba permitindo maior entrada de raios ultravioleta, que causam danos. Ou seja: lentes de má qualidade causam danos bem maiores do que se não estivessem sendo usadas!”
O médico alerta que lentes escuras devem seguir um controle de qualidade rígido, pois a exposição aos raios prejudiciais pode ocasionar, por exemplo, catarata precoce ou degenerações de retina. Os óculos escuros não devem ser vistos como acessório de moda; eles são peça importante para a saúde dos olhos. Procurar lentes com selo que garanta a presença de filtro contra raios ultravioleta danosos, com orientação de um ótico confiável, em locais idôneos é a recomendação do oftalmo. Ele alerta: “Nunca, claro, vai se achar um profissional confiável vendendo óculos de sol em camelôs ou bancas de jornal.”
No caso das crianças, a exposição ao sol requer cuidado redobrado. Filtro solar e hidratante labial indicado pelo pediatra, boné ou chapéu e óculos escuros, sim! Mas nada de economia com os pequenos. O barato acaba saindo caríssimo. E não é para relaxar nos cuidados durante o inverno. A proteção é compromisso para o ano inteiro.
Imagem: naaley.com
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