No Brasil Colônia e no Brasil Império
No século XVI, a principal atividade econômica no Brasil era o plantio e a comercialização da cana de açúcar. Para trabalhar nas lavouras foram trazidos, da África, os escravos negros que, para se defender das torturas a que eram submetidos, criaram uma espécie de luta chamada Capoeira.
Segundo Mestre Paulinho Sabiá, do Grupo Capoeira Brasil (GCB), “a capoeira nasceu a partir da miscigenação de diversas etnias africanas nas senzalas, cuja manifestação ocorreu, principalmente, em Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Foi uma luta dos negros contra a política escravagista daquele período”.
Quando a exploração do ouro ganhou força, a capoeira migrou para os centros urbanos, que se desenvolveram com a riqueza da comercialização do metal. Porém, continuou marginalizada pela sociedade dominada pelos brancos.
Nos tempos do Império, embora por lei a capoeira não fosse considerada crime, os lutadores eram punidos.
Na República
Mestre Sabiá ensina: “a capoeira foi considerada contravenção penal de 1890 até 1941 e agora é bem imaterial dos cariocas e patrimônio cultural do Brasil de acordo com o IPHAN. Possui dois estilos clássicos: regional criada por Mestre Bimba, na década de 1920, e angola que tem como um de seus maiores representantes Mestre Pastinha”. O Mestre continua: “a capoeira é uma mistura de diversas nuances como jogo, esporte, brincadeira, luta e arte, sendo um excelente instrumento que auxilia na formação integral de crianças, jovens, adultos e idosos que a praticam.”
Imagem: fightinghistory.com
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