segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SENADOR COGITA CONSTRUÇÃO DE USINA NUCLEAR PARA LIVRAR O NORDESTE DE APAGÃO

Em um país rico em recursos energéticos que podem suprir o dobro de nosso consumo, por que optar por usina nuclear?
Na Alemanha as 17 usinas nucleares estão sendo substituídas por fontes limpas e renováveis de energia. O governo alemão incentiva o uso de energia limpa e quem a produz pode até vende-la para seus vizinhos a um preço competitivo. Lá, quem não usa energia limpa paga mais imposto.
Enquanto isso, no Brasil estamos indo na contramão do politicamente correto. O senador pernambucano, Armando Monteiro, defende o projeto nuclear como uma saída para o risco de apagão que pode ocorrer no Nordeste Brasileiro, em 2025.
Será que esta é a única solução para nosso país? No Brasil, principalmente no Nordeste, o Sol,  a maior fonte de energia conhecida no Planeta, brilha o ano inteiro. Energia limpa e infinta. Também no Nordeste os ventos sopram constantemente. Outra fonte inesgotável de energia que desperdiçamos.
Segundo Ildo Sauer, professor do Instituto de Eletrotécnica da USP e ex-diretor executivo da Petrobras, esses recursos provenientes das energias de fluxo são capazes de garantir o dobro do consumo per capita de energia do Brasil.
Por que, então, os governantes investem tão pouco nessas modalidades? A quem interessa colocar a população no risco de passar por terríveis experiências como os acidentes de Chernobyl (Ucrânia) e Fukushimano (Japão)?
 

Alemanha substitui as usinas nucleares por fontes de energia limpa


Quem produz energia limpa na Alemanha pode vender o excedente a seus vizinhos


CINE CLUBE ALIANÇA FRANCESA DE NITERÓI

Ciné-club Jean Vigo: Todas as últimas segundas-feiras do mês às 19h / entrada gratuita sujeita a lotação / filmes com legenda em português

24 de fevereiro

Obras, A Gente Sabe Quando Começa... / Travaux, on sait quand ça
França 2005. De Brigitte Rouan. Comédia em cores.95’. Classificação etária livre.

Sinopse
Chantal é uma brilhante advogada, especializada em defender imigrantes. Imbatível e implacável no tribunal, na vida privada ela é condescendente com seus dois filhos adolescentes e o ex-marido. Decidida a fazer uma reforma no seu apartamento, ela contrata os serviços de um grupo de colombianos. A obra se transforma num pandemônio, e Chantal chega à beira de um ataque de nervos.
Imagem: cedida pela Aliança Francesa de Niterói

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

2º SALÃO DE ARTES VISUAIS CCFA

Com objetivo de valorizar a arte contemporânea e o surgimento de novos artistas, é criado na cidade de Niterói o Salão de Artes Visuais CCFA, que está em sua segunda edição, realizado pela Galeria 52 da Aliança Francesa de Niterói e a Galeria ICG do Instituto Cultural Germânico. 
O Salão de Artes Visuais CCFA contará com a exposição de obras dos artistas: Claudio Dantas, Henrique Viviane, Hevelin Costa, Isbel Dias, Maicon Medeiros, Pedro Ambrosoli, Regina Lima, Renata Meffe, Stéphane Dis e Tamara Chagas. 
Abertura: 20 de fevereiro de 2014 (quinta-feira), às 19h, na Galeria 52 da Aliança Francesa, Rua Lopes Trovão, 52 - 2º andar – Icaraí – Niterói – RJ 
Entrada franca 
Galeria ICG 
Avenida Sete de Setembro, 131 – Icaraí – Niterói – RJ 
Visitação: 21 de fevereiro ao dia 22 de março de 2014 
2ª a 6ª de 15 às 20h 
Sábados das 11 às 16h 
Galeria 52 
Rua Lopes Trovão, 52 2º andar – Icaraí – Niterói - RJ 
Visitação: de 22 de fevereiro a 23 de março de 2014
2ª a 6ª de 09h às 20h30 
Sábados de 09h às 12h 
Contatos: 
GALERIA ICG
galeria@icgermanico.com.br
Tel.: 2714-0879
galeriaicg.blogspot.com.br
culturalicg.blogspot.com.br
ALIANÇA FRANCESA
direcao@afniteroi.com
Tel.: 2610-3966
Imagem: cedida pela Aliança Francesa de Niterói

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

ENGENHO COUNTRY - VICTOR FERRAZ

Vitor Carvalho Sales, mais conhecido pelo nome artístico de Victor Ferraz, se apresentará no próximo dia 19, no Engenho Country. 
O repertório conta com músicas de Luan Santana, Jorge e Matheus, Victor e Leo, Gustavo Lima e Zezé di Camargo e Luciano, entre outros.
Em 2010, Vitor montou uma dupla com seu primo, Gustavo, encerrada em 2013, mas Vitor seguiu em seu sonho de ser um músico, agora em carreira solo.
O primeiro CD de Vitor, com 12 músicas, tem previsão de lançamento para meados de 2014.

Serviço
Evento: Show exclusivo com Vitor Ferraz
Local: Engenho Country - Rua São Sebastião, 28 - Engenho do Mato - Niterói
Data: 19/02/2014
Horário: 23h
Atrações: Vitor Ferraz e Djs nos intervalos
Informações: (21) 2709-5099 / www.engenhocountry.com.br
Imagem: Divulgação

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

PRESIDENTE DA OAB-NITERÓI CRITICA AÇÃO NOCIVA DOS GRUPOS PREDADORES INFILTRADOS NOS MOVIMENTOS PACÍFICOS

O presidente da OAB-Niterói, Antonio José Barbosa da Silva, criticou a ação de grupos predadores infiltrados nas manifestações. A última na Central do Brasil resultou num atentado covarde contra o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. Afirma que não se pode aceitar a ação desses nocivos destruidores do patrimônio público e privado e da vida dos cidadãos. É inadmissível e merece total repulsa da sociedade. 
"A ação criminosa compromete qualquer manifestação ordeira e pacífica para se transformar numa balbúrdia, desrespeito à ordem pública e o risco de vida para o cidadão", lembrou. Ele entende que, ao mirar a bomba no cinegrafista, o criminoso demonstrou que quer assustar os profissionais da imprensa e impedir que retratem a violência. 
"Esquecem que numa democracia podem conviver a livre manifestação e a liberdade de expressão. Portanto, está mais do que na hora de os órgãos de segurança tomarem providências contra esses grupos que se infiltram nas manifestações com segundas intenções. Com ou sem máscara, eles devem ser combatidos para acabar com essa selvageria", afirmou o presidente da OAB de Niterói.
Imagem: blogsdaucam.blogspot.com

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

E OS ESTUDANTES ESTÃO DE VOLTA ÀS AULAS


As férias escolares passaram tão rápido... Já houve um tempo em que as férias eram de quatro meses. E a carga horária de apenas três horas e meia por dia. Hoje os alunos têm uma carga horária por dia maior e cumprem um calendário de 200 dias letivos. Qual está sendo o resultado dessa mudança?
Quem morava no interior do estado do Rio de Janeiro, em meados dos anos 50, provavelmente estudou em escolas primárias de três turnos diurnos com, apenas, três horas e meia de aulas diárias. Esta foi a solução encontrada pelo governo para atender o aumento na procura por vagas na rede pública. Naquela época, as férias escolares duravam mais de cem dias (dezembro, janeiro, fevereiro e julho). Eu sou produto dessa escola.
Tenho lembranças do empenho das professoras (eu só tive professoras no primário) em cumprir o programa com sucesso. Quando um aluno saia da linha elas nos lembravam como a escola era importante para a vida futura de cada um de nós. No fim do ano, as escolas recebiam pacotes lacrados com provas a serem aplicadas em todas as turmas. A coisa era levada tão a sério que os professores que aplicavam os exames vinham de outras escolas. Lembro que eu tremia ao abrir o pacote. Muita coisa que eu sabia fugia da minha cabeça... Assim eram testados todos os alunos da rede.
Mas quem pensa que o curto tempo de aula era massacrante, se engana. Tínhamos aula de música (na escola havia um belo piano), aula de educação física, aula de artes e ensaios semanais para as festas comemorativas e os desfiles do Dia da Cidade e Sete de Setembro.  Havia tempo para tudo. E, por incrível que possa parecer, aprendíamos muito.
Como na minha cidade só havia o grupo escolar público, lá estudavam crianças de todas as classes sociais. Uma convivência de enorme aprendizado democrático: a escola pública, de qualidade, para todos. Não me lembro de animosidades dentro de sala de aula. Os meninos resolviam suas diferenças na rua, bem longe da escola, que nem muro tinha. Briga de garota era raro. Também não me lembro de pais se queixando de atitudes tomadas pelos professores.
Sei que o mundo mudou e que a escola também precisou mudar. Mas que mudança foi essa que as crianças ficam mais tempo na escola e aprendem menos?  Acho que os governantes, os estudiosos da área e a sociedade precisam se debruçar sobre esta questão e encontrar a resposta. Como disse o jornalista Alexandre Garcia “Escola não é brincadeira, não é passatempo, não é depósito de criança porque os pais estão trabalhando. É o lugar mais importante de um país sério”.
Texto: MLSardenberg