Algumas pessoas, para não comprometer a saúde, vivem sobre dieta controlada.
Entre elas estão as diabéticas (restrição de açúcar), as hipertensas (controle do sal), as celíacas (intolerância ao glúten) e as que sofrem de intolerância à lactose.
Para elas, principalmente as celíacas e as com intolerância à lactose, comer fora de casa não é uma tarefa simples. Os restaurantes e as cantinas de colégios e universidades não estão preparados para esse público.
Nas pessoas que têm intolerância ao glúten, (presente no trigo, cevada, aveia e
malte) ingerir essa proteína, por menor que seja a quantidade, provoca mudanças no revestimento do intestino delgado, prejudicando a absorção de nutrientes. Fornos onde foram assados alimentos com glúten precisam de uma limpeza profunda, antes de processar alimentos para os celíacos. O mesmo cuidado deve ser dispensado aos talheres que serviram alimentos com glúten antes de serem usados para servir às as com restrição à essa proteína.
Dados do Ministério da Saúde revelam que cerca de 37 milhões de brasileiros maiores de 15 anos apresentem a intolerância. A intolerância à lactose se caracteriza pela falta da enzima lactase, responsável pela digestão dos produtos lácteos. Os sintomas são dores abdominais, náuseas, desconforto, diarréia e gases. Além da intolerância existe, ainda, o caso de alergia à lactose que é uma resposta do sistema imunológico que também impede o consumo dos derivados do leite.
Como estimular os empresários de restaurantes no atendimento a esse grupo da população em suas necessidades alimentares? Esse é um desafio e tanto.
Na imagem: trigo, um dos principais causadores da Doença Celíaca
Imagem: mundodastribos.com
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