Até o século XIV apenas os reis podiam usar coroa. Nos séculos XVI e XVII, a chapelaria não passava das variações de toucas: toucas das serviçais, brancas e fofas e os modelos em tecidos mais nobres e ricamente ornamentados. A partir do século XIX, a cartola era exclusividade dos senhores nobres e o chapéu feminino determinava a classe social da mulher que o usava pela quantidade de penas e adornos que ostentava. Arranjos de penas exóticas custavam uma fortuna.
Até a metade do século XX, o chapéu era peça obrigatória e compunha a aparência de homens e mulheres, para todas as ocasiões sociais. O uso do chapéu chegou ao auge quando ninguém, nem mesmo as crianças, saíam de casa sem que a cabeça estivesse protegida por um chapéu. Nessa época, só os pedintes não usavam chapéus. A partir dos anos 60 seu uso perdeu importância. Os hábitos mudaram, surgiram os salões de cabeleireiro e os cabelos passaram a ditar a moda com penteados como o pega-rapaz e os topetes com gomalina.
Imagem: Rafael Sardenberg
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