Em 12 de maio de 1895 nascia, na
Índia, Jiddu Krishnamurti. Aos treze anos ele foi adotado pela Sociedade
Teosófica e preparado para assumir um papel messiânico na Ordem da Estrela. Em 1929
ele dissolveu a organização, devolveu os bens doados em seu nome e declarou: “Eu
afirmo que a Verdade é uma terra sem caminhos e vocês não podem alcançá-la por
nenhum caminho, qualquer que seja, por nenhuma religião, por nenhuma seita”.
A partir desse episódio Krishnamurti viajou pelo mundo proferindo conferências
e palestras públicas, nas quais investigava a natureza da mente humana e a
possibilidade de uma profunda transformação de seus conteúdos.
Considerando que o propósito da educação não deve ser apenas o de
preparar os jovens para serem aprovados em exames, ele afirmava: “A verdadeira
educação deve produzir liberdade, amor, o florescimento da bondade e a completa
transformação da sociedade”.
Para aplicar essa visão inovadora ele fundou escolas na Índia, na
Inglaterra e nos Estados Unidos, que, ainda hoje, mantém vivos os seus
ensinamentos.
QUEREMOS VERDADEIRAMENTE A PAZ?
Então, que mundo é esse que criamos e
alimentamos?
Segundo o IEP (Institute
for Economics and Peace's), de 162 países estudados apenas 11 não
estão envolvidos em nenhum tipo de guerra. Estes dados foram publicados no Brasil Post, em
15 de agosto de 2014. Isto sem contar os conflitos ‘menores’ e as misérias e
mortes causadas pelo vício das drogas, que ocorrem em quase todos os países.
Que tipo de cérebro foi
desenvolvido pelos seres humanos para provocar tamanho caos no planeta? Nunca
se escreveu e falou tanto sobre a Paz. No entanto, isso não é o bastante para
se promover a Paz. Então, o que é preciso para que a Paz ocorra?
Segundo o educador Jiddu
Krishnamurti, é preciso que o ser humano conheça profundamente o mecanismo do
seu cérebro para que seu uso seja absolutamente correto. Por isso, em todas as
escolas que fundou o autoconhecimento é parte fundamental da grade curricular,
além de ser tema presente em todos os seus pronunciamentos.
Abrindo as palestras
públicas em Brockwood Park School, na Inglaterra, ocorridas em agosto/setembro
de 1983, Krishnamurti alertou: “Iremos lidar com o problema muito, muito
complexo de vivermos juntos neste mundo – mundo este quase insano...”.
Ele também apontou que,
para a compreensão do que iriam investigar, todos deveriam estar atentos para a
forma correta de escutar: “O ato de escutar é muito importante se vamos
explorar juntos, pensar juntos no problema inteiro da nossa existência atual
(...). Nossos cérebros têm sido tão programados e condicionados (...) e a
maioria de nós não está cônscia disto” (...). “A menos que rompamos todo este
condicionamento continuaremos como temos sido por milhares de anos”.
Durante a investigação
Krishnamurti afirmou: “Viver nesta Terra pacificamente a despeito dos governos requer
muita investigação. Viver pacificamente exige muita inteligência”.
CONVITE
Esta palestra será exibida
na íntegra em vídeo legendado em português, no dia 6 de junho, em Niterói. O encontro
é uma comemoração aos 120 anos do nascimento de Jiddu Krishnamurti, em 12 de
maio. As vagas são limitadas. Mais informações podem ser solicitadas por
mensagem.
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