Em 12 de maio de 1895 nascia, na
Índia, Jiddu Krishnamurti. Aos treze anos ele foi adotado pela Sociedade
Teosófica e preparado para assumir um papel messiânico na Ordem da Estrela. Em 1929
ele dissolveu a organização, devolveu os bens doados em seu nome e declarou: “Eu
afirmo que a Verdade é uma terra sem caminhos e vocês não podem alcançá-la por
nenhum caminho, qualquer que seja, por nenhuma religião, por nenhuma seita”.
A partir desse episódio Krishnamurti viajou pelo mundo proferindo conferências
e palestras públicas, nas quais investigava a natureza da mente humana e a
possibilidade de uma profunda transformação de seus conteúdos.
Considerando que o propósito da educação não deve ser apenas o de
preparar os jovens para serem aprovados em exames, ele afirmava: “A verdadeira
educação deve produzir liberdade, amor, o florescimento da bondade e a completa
transformação da sociedade”.
Para aplicar essa visão inovadora ele fundou escolas na Índia, na
Inglaterra e nos Estados Unidos, que, ainda hoje, mantém vivos os seus
ensinamentos.
QUEREMOS VERDADEIRAMENTE A PAZ?
Então, que mundo é esse que criamos e
alimentamos?
Que tipo de cérebro foi
desenvolvido pelos seres humanos para provocar tamanho caos no planeta? Nunca
se escreveu e falou tanto sobre a Paz. No entanto, isso não é o bastante para
se promover a Paz. Então, o que é preciso para que a Paz ocorra?
Segundo o educador Jiddu
Krishnamurti, é preciso que o ser humano conheça profundamente o mecanismo do
seu cérebro para que seu uso seja absolutamente correto. Por isso, em todas as
escolas que fundou o autoconhecimento é parte fundamental da grade curricular,
além de ser tema presente em todos os seus pronunciamentos.
Abrindo as palestras
públicas em Brockwood Park School, na Inglaterra, ocorridas em agosto/setembro
de 1983, Krishnamurti alertou: “Iremos lidar com o problema muito, muito
complexo de vivermos juntos neste mundo – mundo este quase insano...”.
Ele também apontou que,
para a compreensão do que iriam investigar, todos deveriam estar atentos para a
forma correta de escutar: “O ato de escutar é muito importante se vamos
explorar juntos, pensar juntos no problema inteiro da nossa existência atual
(...). Nossos cérebros têm sido tão programados e condicionados (...) e a
maioria de nós não está cônscia disto” (...). “A menos que rompamos todo este
condicionamento continuaremos como temos sido por milhares de anos”.
Durante a investigação
Krishnamurti afirmou: “Viver nesta Terra pacificamente a despeito dos governos requer
muita investigação. Viver pacificamente exige muita inteligência”.
CONVITE
Esta palestra será exibida
na íntegra em vídeo legendado em português, no dia 6 de junho, em Niterói. O encontro
é uma comemoração aos 120 anos do nascimento de Jiddu Krishnamurti, em 12 de
maio. As vagas são limitadas. Mais informações podem ser solicitadas por
mensagem.